A pandemia de covid-19 levou muita gente ao isolamento social. Grande parte do comércio tem trabalhado com restrições no horário de funcionamento, enquanto outros setores, como os shoppings, por exemplo, seguem de portas fechadas. A nova rotina tem impactado os hábitos de consumo das pessoas que, para evitar aglomerações e o risco de contágio pelo novo coronavírus, sem deixar de fazer suas compras, tem recorrido às lojas online. Para o e-commerce brasileiro, isso significa um crescimento de 17% até 2021, segundo pesquisa da especialista em logística de e-commerce, DHL.
– Vantagens para o consumidor e para o mercado
– Conexão com o consumidor
– Mobile First
– Performance é (quase) tudo
O isolamento social tem sido a principal medida de contenção da covid-19 defendida pelas autoridades de saúde pública. A lógica é que, quanto menos pessoas estiverem circulando, menor a chance de contágio pelo novo vírus. Com 51% da população brasileira dentro de casa, de acordo com o monitoramento da empresa de tecnologia InLoco, o consumo online passou a ser a melhor alternativa de compra para muita gente. A agência de dados e evidências, Kantar, estima que 34% das compras passaram a ocorrer no e-commerce, à medida que 46% das pessoas deixaram de comprar em lojas físicas.
Para o mercado online brasileiro, essa mudança pode significar duas grandes vantagens:
– É uma oportunidade para conquistar novos compradores;
– E uma chance para os pequenos negócios competirem com os grandes, no meio digital.
A última pesquisa Webshoppers, cuja sondagem comparou os dados dos primeiros semestres de 2016 a 2019, mostrou que o número de compradores online no Brasil vinha crescendo gradativamente. No último semestre analisado (o primeiro de 2019), 5,3 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra pela primeira vez em meio digital.
Nesse período de pandemia, também é avaliado que grande parte das compras são de itens básicos, como alimentos e bebidas (17%) e remédios que não precisam de prescrição médica (15%). Em segundo plano fica a compra de cosméticos e produtos de cuidado pessoal (12%), serviços (12%), roupas e acessórios (8%) e eletrônicos (7%). Esse perfil de consumo favorece os pequenos negócios e as empresas locais de produtos essenciais, que, buscando a adaptação mais adequada ao seu tipo de público, pode sobreviver à crise com mais ganhos do que perdas.
O atual cenário, portanto, é promissor para que ainda mais gente realize compras via internet, o que acaba sendo favorável para a preservação da saúde das pessoas e da economia também. Mas é importante investir em algumas estratégias para se destacar online. Confira algumas delas:
Mais do que nunca, no contexto da internet, é preciso se preocupar com a criação de vínculos com o público. O clima de pandemia e isolamento tem sido um estimulador de preocupações e ansiedade. De acordo com a pesquisa Barômetro Global Covid-19, da Kantar, 80% dos entrevistados acreditam que as marcas devem comunicar seus esforços para enfrentar a pandemia e explicitar como elas têm buscado ser úteis nesse cenário.
Ou seja, para navegar da melhor maneira possível na onda crescente do e-commerce, é preciso exercer a empatia e se conectar emocionalmente com o consumidor. Boa parte dessas estratégias de conexão ocorrem por meio das redes sociais digitais.
Como dito anteriormente, as redes sociais são grandes aliadas de empresas do e-commerce. Segundo a Webshopper, elas representam 19% dos motivadores de compras, ficando atrás apenas dos sites de busca (25%). Neste índice, o Facebook segue em primeiro lugar, seguido do Instagram, depois o Youtube e, por último, mas não menos importante, o Whatsapp.
O que isso quer dizer? O cenário revela como os brasileiros estão conectados às redes sociais, sobretudo por meio dos seus dispositivos móveis, o que significa que muitas compras têm sido realizadas através de smartphones, tablets e similares.
Essa crescente tendência torna uma prioridade para os negócios de e-commerce a garantia de uma boa experiência mobile para o consumidor. O Mobile First é justamente o conceito de desenvolvimento de projetos digitais que prioriza os dispositivos móveis, garantindo um bom visual e, principalmente, uma interface facilitadora para a compra.
Ainda que muita gente tenha ficado com mais tempo livre nesse período de isolamento, isso não significa que elas terão toda paciência necessária para aguardar enquanto seu site ou aplicativo carrega. Aumentar a capacidade do servidor é uma saída neste caso, evitando que a experiência do consumidor seja prejudicada pela sobrecarga da sua página. Além disso, sua estratégia de marketing digital também vai requerer um site com boa performance.
Pensando novamente no mobile, a necessidade de oferecer uma plataforma leve e descomplicada é ainda maior, se considerarmos o grande número de acessos via dispositivos móveis, somado à relativa baixa qualidade da internet móvel no Brasil.
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